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A Água como um Nutracêutico


Artigo publicado na Revista de Prática Ortomolecular, ed.3, 2013

Resumo

Sendo a água o solvente universal, a qualidade e a quantidade da água consumida será determinante da condição de saúde ou doença, fazendo da água um nutriente de grande interesse na pesquisa clínica. São apresentados quesitos inerentes à água, diretamente interferentes na fisiologia, e determinantes de doença: pureza entendida como ausência de tóxicos, condutibilidade, osmolaridade, tensão superficial, estruturação, potencial de hidrogênio e potencial de óxido-redução. Estudos à partir de fontes naturais de águas “curadoras” possibilitaram o desenvolvimento tecnológico de filtros ionizadores de água, que abastecidos com água de torneira, produzem uma água com alto valor biológico. Sua ação antioxidante, entre muitas outras, se faz útil em todos os processos patológicos. Revisão bibliográfica dos benefícios clínicos da utilização da água ionizada são apresentados.

Introdução

É sabido que, cerca de 2/3 de nosso corpo é constituído de água e o consumo diário de água é indispensável à manutenção da vida. Sendo a água o solvente universal, a qualidade e a quantidade da água consumida será determinante da condição de saúde ou doença, fazendo da água um nutriente de grande interesse na pesquisa clínica.

A recente deterioração da qualidade da água de torneira devida a presença de muitas substância químicas estranhas provenientes da poluição ambiental ou da adição intencional, no processo metabólico, agrava a produção de Espécies Reativas de Oxigênio (EROs), causando várias doenças.

Assim a água para uso biológico deve atender a vários requisitos:

1. Pureza: entendida como a ausência de contaminantes como flúor, cloro, metais tóxicos, xenoestrógenos – disruptores hormonais, compostos orgânicos, microrganismos, etc.

2. Condutibilidade: é proporcionada pela presença de minerais idealmente com mais de 100 p.p.m. Considerando-se as características bioelétricas da fisiologia dos seres vivos, a importância da água como meio de condução do impulso elétrico, faz da água destilada e de osmose reversa, ainda que puras, impróprias por não possuírem condutividade, a menos que sejam remineralizadas.

3. Poder de hidratação – osmolaridade adequada

4.Tensão superficial: importante para o movimento hidráulico dos solutos e solventes do sangue, no interior dos vasos sanguíneos.

5. Estruturação – clusters: a estruturação hexagonal parece ser mais compatível com a fisiologia celular saudável.

6. PH: é o logarítmo negativo de base 10 da concentração molar de íons hidrogênio.

7. Poder de Óxido-Redução: medido em milivolts.

A análise de água comercialmente disponível nos remete a conscientização de que estamos distantes da água ideal. Ao mesmo tempo a dificuldade de obtenção da água ideal pelos meios naturais, particularmente nos grandes centros urbanos, desperta a necessidade de tecnologias para desenvolvimento de filtros multifuncionais, que sejam adequados a tais necessidades.

Pureza da água

Dentre os inúmeros contaminantes da água de consumo, causam demasiada preocupação, aqueles artificialmente e intencionalmente adicionados à água.

O cloro que é adicionado à água é diferente do cloro presente nos alimentos naturais. O cloro usado na primeira guerra mundial era conhecido como o gás mostarda, evidentemente tóxico. Este está associado a desordens digestivas crônicas, acne, psoríase, seborreia, e eczema. O excesso de cloro também está relacionado à lentidão da atividade cerebral, depressão de reflexos, baixa pressão sanguínea, e dificuldade respiratória. O cloro combina-se com substâncias orgânicas da água ou de alimentos formando trialometanos, que são cancerígenos. Um estudo no Canada mostrou que a exposição prolongada à água clorada provoca 34% de aumento do câncer de bexiga e colon. Dr. Riddle do Laboratório Kemysts relata que a adição de cloro está ligada à câncer de bexiga, fígado, reto, e colon, assim como doenças do coração, anemia, pressão alta, e alergias.1

Segundo dados do Dr. Tru Ott, a doença cardíaca aumentou apenas nos países que adotaram a água clorada.3 A aterosclerose em galinhas foi demonstrada com o uso de água clorada quando comparado ao grupo controle, pelo Dr. Price nos EUA. A água clorada também está relacionada a abortos, hipotireoidismo, alergias, asma, problemas respiratórios, destruição de proteínas, formação de radicais livres, oxidação do colesterol, mutações genéticas. A absorção de cloro da água clorada pode ser 6-100 vezes maior no banho de chuveiro que da mesma água de beber. Uma solução seria filtrar tanto a água de beber como a água do chuveiro. 1

Da mesma forma que o cloro, o flúor presente nas frutas e verduras cruas tem funções fisiológicas importantes. O flúor usado na água é o fluoreto de sódio, extremamente tóxico, presente no gás Sarin. Segundo Dean Burk, químico chefe do Instituto Nacional de Câncer americano, o flúor causa mais mortes por câncer e mais rápido que qualquer outro químico.2 1ppm já seria o suficiente para danificar o sistema de reparo do DNA, provocar o dano cromossômico e transformar uma célula normal em uma célula cancerígena. Pesquisas dos últimos 50 anos mostram que o fluoreto de sódio reduz tempo de vida, aumenta incidência de câncer, cria distúrbios mentais como estupidez e subserviência. Segundo Charles Perkins, químico pesquisador de flúor por 20 anos, qualquer pessoa que beber água fluorada artificialmente por 1 ano ou mais, não será o mesmo física e mentalmente.3 Segundo dr. Tru Ott o fluoreto de sódio inibe mais de 100 enzimas importantes e está associado a 50.000 mortes por câncer por ano.3 Segundo o CDC (Center of Disease Control) o número de mortes em áreas de água fluorada é 5% maior que de áreas não fluoradas.

PH

Na opinião do Dr. Theodore A. Baroody nosso corpo foi projetado para ser ligeiramente alcalino - as doenças são causadas por ou só prosperam em um estado de acidose.

Segundo Jerry Tennant, a acidose tecidual favorece a infecção bacteriana, viral e fúngica; assim como a alcalose tecidual combate as mesmas infecções e acelera a apoptose das células de câncer. 4

A experiência do oncologista Tullio Simoncini em reduzir massas tumorais com soluções de bicarbonato de sódio também está relatada na literatura.

O médico pesquisador Vladimir Volkov, em 1992, acredita que as doenças têm uma fase comum de acidose, que seria necessária dentro do processo de cura, com a finalidade de eliminar toxinas. Segundo ele a acidificação seria feita pelo próton Hidrogênio. Usando água com prótons hidrogênio ele obteve resultados incrivelmente positivos tanto em animais como em pessoas. Ele inda atribui à ausência de prótons Hidrogênio no corpo, a causa de doenças e do envelhecimento.

Radicais Livres

Macromoléculas como açucares, proteínas e lípides são desidrogenados no processo metabólico. Enquanto o hidrogênio é oxidado em H2O na mitocôndria para produzir ATP, há, simultaneamente, produção de espécies reativas de oxigênio (EROS) como O2-, H2O2, e OH-. As EROs inativam enzimas, promovem danos ao DNA, e destroem os lípides das membranas. A oxidação celular é a possível causa de todas as doenças, assim como do envelhecimento acelerado.

Sendo a reação de oxido-redução uma sucessão de reações encadeadas, há risco de um agente antioxidante, como a vitamina C e E, de formarem compostos oxidados, como o ácido dehidroascórbico e tocoferil que podem, per si, provocar dano oxidativo celular. Esta ocorrência não se aplica ao Hidrogênio pois forma H2O. Assim poder-se-ía dizer que o Hidrogênio ativo seria o antioxidante ideal contra as EROS.6

O2 + e- ® O2-

O2- + 2H+ + e- ® H2O2

H2O2 + e- ® HO・+ HO-

HO・+ H+ + e- ® H2O

HO- + H+ ® H2O

Baseando-se no fato da água ter um importante papel em fornecer Hidrogênio ativo para varrer os EROS e prevenir o dano oxidativo nos organismos vivos, Hayashi, em 1995, propõe a “Teoria Reguladora da Água”, em que cada organismo vivo seria regulado pela reação redox da água.5

Poder de Óxido-redução

É importante reconhecer que a água é solvente e soluto ao mesmo tempo. O Hidrogênio é essencialmente redutor, enquanto o Oxigênio é essencialmente oxidante. O átomo de Hidrogênio tem 1 próton , 1 elétron e 0 nêutron. Tem estrutura hexagonal.

Fontes naturais de água como a Tenryusui da cidade de Hita no Japão, de Nordenau na Alemanha, e Tlacote no México, todas têm comprovados efeitos terapêuticos para várias doenças. Analisadas, são águas redutoras que contém hidrogênio ativo e que neutralizam radicais livres em células em cultura. A existência de hidrogênio ativo na água redutora foi provada pelo Prof. Shirahata.6

Para se produzir artificialmente água com hidrogênio molecular ou hidrogênio ativo podem-se usar campos magnéticos, colisão, minerais e corrente elétrica.

A eletrólise da água produz H2 gás no catodo e O2 gás no anodo:

2 H2O (l) ® 2 H2 (g) + O2 (g)

O Hidrogênio não é muito soluvel em água e reage vigorosamente com muitos elementos, incluindo-se oxigênio e halogênios; o que faz dele um agente detoxificante também:

H2 (g) + Cl2 (g) ® 2HCl (g)

O aumento do Hidrogênio dissolvido e o Potencial de óxido-redução negativo da água redutora é o resultado da produção de Hidrogênio atômico e molecular no catodo. A água redutora é definida como uma água antioxidante produzida pela redução da água. A água reduzida por eletrólise demonstrou ser rica em hidrogênio e pode varrer radicais livres in vitro.6

Atualmente vários filtros ionizadores de água, multifuncionais, cada qual com características próprias, estão disponíveis no mercado internacional.

Efeitos clínicos do consumo de água redutora

No período comprendido entre 1985 a 2000, foram relatados por Hidemitsu Hayashi, do Water Institute, em Tóquio, e Munenori Kawamura, da Kyowa Medical Clinic , inúmeros benefícios clínicos: 7

1. Melhora da glicemia e hemoglobina glicada em diabetes mellitus.

2. Melhora da circulação periférica em gangrena diabética.

3. Melhora dos níveis de ácido úrico na gota.

4. Melhora da função hepática na doença hepática, cirrose hepática, hepatite.

5. Melhora das úlceras gastro-duodenais e prevenção de recorrências.

6. Melhora do nível de colesterol, hipertensão, angina, infarte do miocárdio.

7. Melhora dos estados de hipersensibilidade, dermatite atópica, asma, urticária.

8. Melhora de doenças autoimunes, reumatismo, doença do colágeno, o LES.

9. Melhora das síndrome de Behçet , doença de Crohn, colite ulcerativa, doença de Kawasaki.

10. Melhora de tumor maligno de fígado; hepatoma, tumores metastáticos.

11. Melhora de mal-estar geral, a constipação crônica e diarréia, bem como de diarréia pós-gastrectomia.

12. Melhora da desidratação em crianças com vômitos e diarréia causada por infecção viral

13. Melhora da hiperbilirrubinemia de recém-nascidos

14. Experiências de mulheres grávidas tiveram emese quase ausente, parto normal, icterícia leve, lactação suficiente, o crescimento satisfatório de recém-nascidos.

O Ministério da Saúde e Bem-Estar do Japão anunciou em 1965 que o consumo de água reduzida é eficaz para a restauração do metabolismo da flora intestinal.

Lee e colaboradores pesquisaram o efeito protetor da água redutora obtida por eletrólise (AROE), rica em hidrogênio, no dano oxidativo ao DNA, RNA e proteínas e concluíram: a) O tratamento com AROE aumentou a resistência à quebra da cadeia de DNA de linfócito humano, induzida pelo H2O2 in vitro. b) A AROE foi mais efetiva que a água tratada com dietilpirocarbonato na prevenção da degradação total do RNA à 4 e 25°C. c) A AROE preveniu completamente a clivagem oxidativa da peroxidase da raiz forte, como determinada pelo uso de gel de poliacrilamida de sulfato de dodecil-sódio. d) Aumento da atividade anti-oxidante do ácido ascórbico dissolvido em AROE foi 3 vezes maior que a do ác. ascórbico em água deionizada não eletrolisada.8

A maioria das células cancerosas exibem atividade da telomerase alta para alongar o comprimento dos telômeros, garantindoassim sua imortalidade. A água redutora, em células de câncer humano, reduziu a taxa de crescimento, reduziu a formação de colonias, reduziu metástases, gerou alterações morfológicas e encurtamento telomeral, in vitro e in vivo. As células de câncer podem perder sua característica de proliferação ilimitada quando imersas água rica em hidrogênio desenvolvida no Japão.6

Shirahata e colaboradores, em 2002, observaram que o cultivo de células de adenocarcioma de pulmão humano A549, cancer do útero humano HeLa e fibroblastos humanos normais TIG-1, todos tiveram seu crescimento inibido em meio contendo AROE e drásticas alterações morfológicas ocorreram nas células A549 e HeLa, mas não em células TIG-1. O comprimento dos telômeros foi encurtado no meio contendo AROE, ainda que a atividade da telomerase não se alterou.9

A AROE sendo antioxidante, quando combinada com a glutationa, teve um aumento no efeito indutor de apoptose em células de leukemia HL-60. 10

A AROE inibiu a invasão tumoral de células de fibrosarcoma, pelo menos em parte pelo seu efeito antioxidante.11

Os EROS reduzem a utilização de glicose por inibirem a via de sinalização da insulina em cultura de células. A água reduzida estimula a captação da glicose, na presença ou ausência de insulina, tanto em células musculares esqueléticas de ratos L6, como de adipócitos de camundongos 3T3/L1.6

Células produtoras de insulina expressam atividade limitada das enzimas anti-oxidantes. Assim, as EROs produzidas nestas células são particularmente citotóxicas. Além disso, o desenvolvimento de diabetes mellitus (DM), está estreitamente relacionada comníveis mais elevados de EROs nas células produtoras de insulina. A Água naturalmente redutora (ANR), neutralizando osEROs em células em cultura , poderiaservir de tratamento alternativo aos fármacos convencionais da DM. Li e colaboradores, pesquisando apoptose de células beta e diabetes induzidas por alloxan em ratos, observaram que a ANR inibiu a fragmentação de DNA, restaurou os níveis de insulina sérica (p <0,01) e reduziu os níveis de glucose sanguínea (p <0,01). Além disso, a ANR restaurou a atividade da superóxido dismutase tecidual(p <0,05) e a actividade da catalase (p <0,05), quando administrada por8 semanas.12

A AROE apresentou efeito neuroprotetor reduzindo o estress oxidativo induzido pela doença neurodegenerativa humana.13

A AROE pode proteger o fígado contra o dano oxidativo do CCl4 em ratos. 14

Tomar AROE é efetiva na detoxificação alcoólica por mecanismo antioxidante e pode amenizar sintomas da ressaca.15

Vermes cultivados em meio com AROE exibiram significativo aumento de sobrevida ( de 11 a 41%) comparados a vermes cultivados em meio com água ultra pura.16

O consumo de AROE é útil na excreção de melamina na forma de cristais e cálculos urinários em ratos intoxicados.17

Alimentar ratos com AROE pode influenciar a resposta immune local Th-1 (citocinas como as IL-1β, TNF-α) no intestino delgado , porém não na resposta immune sistêmica.18

O banho com AROE reduz significativamente o dano induzido por UVB na pele por influenciar o equilíbrio das citocinas pró e anti inflamatórias em ratos.19

Um ano de tratamento com AROE melhorou efetivamente a apoptose de células T, CD25 alterados -relacionados com marcadores de superfície, e perfil de citocina intracelular nos pacientes em hemodiálise crônica.20

O consumo de AROE tem o potencial de melhorar a isquemia induzida por lesão cardio-renal em modelo de doença renal crônica em ratos, podendo prevenir a syndrome cardio-renal.21

Em um artigo de revisão, de 2007 a 2011, Ohno levantou 63 doenças que foram beneficiadas pelo hidrogênio. Entre elas estão a Doença Vascular Cerebral, Doença de Alzheimer, Doença de Parkinson, Lesão espinal, Glaucoma, Perda de audição, Infarto do Miocárdio, Hepatite Crônica, Doença Renal Crônica, Síndrome Metabólica, Pancreatite aguda, Colite Ulcerativa, Aterosclerose, Miopatia Mitocondrial, Diabetes Melitus tipo I e II, Pré-eclâmpsia, Sepsis , Câncer, Viabilidade de cels pluripotentes, e outras. 22

O uso da água redutora poderá ser extendido para a industria alimentícia, agricultura, e industria de manufaturados.

Conclusão

É ungente e necessária: A interrupção dos processo de fluoração e cloração artificiais da água pública.

A implantação de medidas para redução da contaminação da água por metais tóxicos, pesticidas, agrotóxicos, dioxinas, PCBs, etc.

A água nutracêutica deverá ter pureza, condutibilidade, poder de hidratação, pH alcalino, e principalmente alto poder anti-oxidante.

O uso de água anti-oxidante na população pode ter forte impacto no tratamento e prevenção de doenças, assim como na manutenção da saúde.

Referências Bibliográficas

  1. Cousens, G. : Spiritual Nutrition. North Atlantic Books, 2005.

  2. Fisher, William L., How to Fight Cancer & Win. Baltimore, MD: Health Books, 2000, p.278.

  3. Ott, A. Tru. Wellness Secrets for Life: An Owner’s Manual for the Human Body. Cedar City, UT: Cedar Mountain Publishing, 1999.

  4. Tennant, J. Healing is Voltage. The Handbook. 2 ed. 2011.

  5. Hayashi,H., Explore,6,28-31, 1995.

  6. Shirahata, S. et al.: Electrolyzed reduced water scavenges active oxygen species and protects DNA from oxidative damage. Biochem. Biophys. Res. Commun., 234, 269-274, 1997.

  7. Hayashi, H., Kawamura, M., Clinical Improvements Obtained From The Intake Of Reduced Water from 1985 to 2000, Water Institute. Presentation at the 6th Symposium on International Integrative Medicine . JAACT 2000 Fukuoka.

  8. Lee, M.Y., and cols. Electrolyzed-reduced (hydrogen rich) water protects against oxidative damage to DNA, RNA and protein. Appl Biochem Biotechnol. 2006 Nov;135(2):133-44.

  9. Shirahata, S. and cols. Telomere Shortening in Cancer Cells by Electrolyzed-Reduced Water. Animal Cell Technology: Challenges for the 21st Century. 2002, pp 355-359.

  10. Chia-Fang, T. and cols, Enhanced Induction of Mitochondrial Damage and Apoptosis in Human Leukemia HL-60 Cells Due to Electrolyzed-Reduced Water and Glutathione. Bioscience, Biotechnology, and Biochemistry
Vol. 73 (2009) No. 2 P 280-287

  11. Kinjo, T. and cols. Suppressive effects of electrochemically reduced water on matrix metalloproteinase-2 activities and in vitro invasion of human fibrosarcoma HT1080 cells. Cytotechnology , 2012. Volume 64, Issue 3 , pp 357-371.

  12. Li, Y. and cols. Suppressive effects of natural reduced waters on alloxan-induced apoptosis and type 1 diabetes mellitus.

  13. Yan, H. and cols. The neuroprotective effects of electrolyzed reduced water and its model water containing molecular hydrogen and Pt nanoparticles. Cytotechnology 2011.

  14. Chia-Fang, T. and cols Hepatoprotective effect of electrolyzed reduced water against carbon tetrachloride-induced liver damage in mice Food and Chemical Toxicology. Volume 47, Issue 8, August 2009, p.2031–2036.

  15. Seung-Kyu, P., and cols.,Electrolyzed-reduced water inhibits acute ethanol-induced hangovers in Sprague-Dawley rats Biomedical Research
Vol. 30, 2009, No. 5 October p 263-269

  16. Yan, H. and cols., Extension of the Lifespan of Caenorhabditis elegans by the Use of Electrolyzed Reduced Water. Bioscience, Biotechnology, and Biochemistry
Vol. 74 2010,No. 10 p 2011-2015.

  17. Yang-Suk, Y. e cols.,The melamine excretion effect of the electrolyzed reduced water in melamine-fed mice. Food and Chemical Toxicology.Volume 49, Issue 8, August 2011, p 1814–1819

  18. Lee, K.J., and cols., The Immunological Effects of Electrolyzed Reduced Water on the Echinostoma hortense Infection in C57BL/6 Mice. Biological and Pharmaceutical Bulletin
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  19. Yoon, K.S., and cols.,Histological Study on the Effect of Electrolyzed Reduced Water-Bathing on UVB Radiation-Induced Skin Injury in Hairless Mice. Biological and Pharmaceutical Bulletin
Vol. 34 (2011) No. 11 P 1671-1677

  20. Huang, K.C., and cols., Electrolysed-reduced water dialysate improves T-cell damage in end-stage renal disease patients with chronic haemodialysis. Nephrology Dialysis Transplantation. Volume 25, Issue 8, 2010, p. 2730-2737.

  21. Zhu, W.J., and cols., Intake of water with high levels of dissolved hydrogen (H2) suppresses ischemia-induced cardio-renal injury in Dahl salt-sensitive rats. Nephrology Dialysis Transplantation Volume 26, Issue 7 Pp. 2112-2118, 2010.

  22. Ohno, K. and cols. Molecular Hydrogen as an Emerging Therapeutic Medical Gas for Neurodegenerative and Other Diseases. Oxidative Medicine and Cellular Longevity. Volume 2012 , Article ID 353152, 11 pages doi:10.1155/2012/353152

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